sábado, 17 de janeiro de 2009

Dinheiro e Arte

Existem alguns conceitos cristalizados na mente comum do homem brasileiro.

Ousaria dizer até que se trata da mente comum do homem latino-americano. Ou ainda do homem deste planeta. Mas não tenho referências confiáveis para esta constatação.

O que interessa é que um caminho, um atalho, uma solução mais inteligente, pode ser visto como um desvio crasso de rota e isso é tão injusto!

Um artista que procura uma fonte de renda fixa para manter-se, embora não abdique do seu objetivo máximo, que é expressar seus talentos e comunicar-se através da arte, pode também trabalhar em uma instituição financeira que o remunera decentemente e que, além de tudo, ocupa apenas trinta horas de sua semana?

Adaptar-se à essa realidade é um desafio. É ir contra a maré. É declarar-se um não-hippie desapegado e um não-capitalista desenfreado.

É o caminho do meio.

Por que temos de ser sempre tão radicais?

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